entre Judeus e Gentios na Europa
após a Emancipação Judaica
[ NOTA DE RADIO ISLAM: Após ler o seguinte, muitas pessoas ficarão pensando que se trata apenas de mais "mentiras anti-semitas". A eles, lembro que o autor, Kevin MacDonald, é Professor do Departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, Long Beach. Noto ainda que ele sabiamente não faz comentários sobre as estatísticas que dá - poderia ser meio "perigoso" para seu emprego, suponho. ]
(...)
"Lindenmann (1991,10) nota que "na longa história dos judeus, a ascensão dos judeus no século 19 tem poucos paralelos em termos de rápida transformação da condição dos judeus - em números absolutos e relativos, riqueza, fama, e influência" . A ascensão extraordinária dos judeus na Alemanha no período de 1870 a 1933 seguindo a emancipação foi um fenômeno geral. Os judeus estavam concentrados em áreas urbanas e em profissões particulares. Em geral, estavam vastamente super-representados em áreas exigindo grande nível educacional (negócios, profissões, serviço público) e sub-representados na agricultura e serviços domésticos - um padrão que Gordon (1984) descobre que existiu desde a Idade Média. Em 1871, quando os judeus se tornaram completamente emancipados na Alemanha, 60% já estavam nas porções de receita média e alta (Sorkin 1987, 110).
Mosse (1987, 204) estima que apesar de representarem menos de 1% da população, os judeus controlaram 20% da atividade comercial na Alemanha no período entre 1819 a 1935, conforme indicado pelas percentagens de judeus na elite econômica. Ainda mais, o envolvimento dos judeus nas maiores companhias foi ainda maior do que o número indica, Por exemplo, Mosse (1987, 273-274) descobre que em 1907 os judeus tinham posição dominante em 33 das 100 maiores companhias e em 9 das 13 companhias com capital acionário de mais de 100 milhões de marcos. Os judeus ocuparam posição similar durante o período de Weimar (pp. 307-358). Em algumas áreas onde os judeus estavam concentrados, a super-representação dos judeus era muito maior. Assim, na capital Berlim, os judeus compunham quase 45% dos recebedores de prêmios oficiais do governo Kommerzienrat, dado a eminentes homens de negócios, e na Prússia em 1911 44% dos 25 maiores milionários eram judeus, bem como 27,5% dos 200 milionários mais ricos e 23,7% dos 800 mais ricos. Em Berlim, como na área de Hesse-Nassau, 12 dos 20 contribuintes mais ricos eram judeus.
No período de 1928 a 1932, os judeus controlavam 25% das vendas a varejo e tinham uma posição dominante em certas áreas, como negócios com metais, têxteis e roupas, negócios com grãos, e lojas de departamento (Gordon 1984). Os judeus também detinham uma posição dominante em bancos privados, tanto que, por exemplo, em Berlim em 1923 haviam 150 bancos judaicos e 11 bancos não-judaicos. E os judeus também estavam muito envolvidos com o mercado de ações, com as companhias de seguros, e com firmas de consultoria econômica. Em 1923 os judeus ocupavam 24% das posições supervisórias em companhias de capital misto [supervisory positions in joint-stock companies]. Gordon (1984) também demonstra que os judeus também estavam grandemente super-representados no sistema legal e judicial, entre universitários, e entre médicos.
Em certas épocas, o benefício competitivo de ser membro do grupo judaico era decisivo. Assim, tentanto explicar a ausência quase completa de bancos gentios na Prússia no final do século 19, Mosse (1987, 117) enfatiza a vantagem competitiva usufruida pelas companhias bancárias judaicas, resultando da patronagem dos Rothschilds, que lhes forneciam capital e maior crédito. Os bancos judaicos também tinham uma vantagem competitiva porque, conforme enfatizado no capítulo VI, eles podiam tomar vantagem dos contatos internacionais judaicos, que não estavam disponíveis a seus competidores gentios. Na era após 1900, todos os bancos de capital misto tinham uma proeminente representação de judeus na sua mesa de diretores (Mosse 1987, 158). O resultado foi o desenvolvimento de um "setor judaico" da economia alemã, onde existiam "virtualmente duas economias separadas" (Mosse 1987, 275).
Entretanto, a maior super-representação: dos judeus na Alemanha durante o período estava na mídia: teatro, artes, filmes e jornalismo. Em Berlim em 1930, 80% dos diretores de teatro eram judeus, e judeus escreviam 75% das peças encenadas. Judeus editavam os maiores jornais e estavam vastamente super-representados entre jornalistas. (Gordon 1984; veja também Laqueur, 1974). Não muito surpreendente, a receita judaica média era consideravelmente maior que a média gentia, com dados de pagamentos de impostos [tax return data] sugerindo que a taxa de receita judaica/gentia era de pelo menos 2 para 1, e mais provavelmente de 4 para 1." (p. 123-125 do livro)
(. . . )
[Quanto aos Estados Unidos]
"... em 1952, os judeus constituiam 24% dos estudantes em Harvard, 23% em Cornell, 20% em Princeton, e 13% em Yale, apesar de serem apenas 3% da população (Sachar, 1992, 755).
Existem várias outras indicações de que os judeus atingiram rapidamente uma representação extremamente desproporcional na era após a II Guerra Mundial, e especialmente depois de 1960. Rothman e Lichter (1982) sumarizaram dados sobre a extraordinária representação dos judeus no ambiente acadêmico americano nos anos 60 e 70. Uma pesquisa de 1968 descobriu que 20% do corpo profissional de escolas de prestígio era judaico, e que havia uma forte concentração nas ciências sociais, com 30% dos corpos profissionais mais produtivos em departamentos de ciências sociais em universidades de elite sendo judaica. Similarmente, os judeus constituíam 20% da profissão legal durante o período e representavam 38% do corpo profissional em escolas de Direito de elite. Sachar (1992, 755) nota que em 1957 os judeus constituíam 32 dos 70 intelectuais mais eminentes numa lista compilada pela Public Interest, e que em 1973 os judeus tinham uma super-representação de 70% no Directory of American Scholars.
( . . .)
Rothman e Lichter (1982) notam que os departamentos de ciências sociais são uma fonte importante de influência social, e que esta influência judaica desproporcional sobre a sociedade também existiu na mídia durante o período. Um quarto do pessoal da imprensa de Washington era judaico, um estudo de 1976 demonstrou, e 58% dos produtores e editores de notícias de TV na rede ABC eram judeus, num estudo de 1973. Um estudo de 1979 demonstrou que background judaico era uma característica de 27% do pessoal na mídia de notícias mais influente. Durante o período, metade dos escritores de televisão no horário nobre eram judeus, e 32% dos críticos influentes da mídia eram judeus.
A representação judaica no ambiente acadêmico e na mídia pode ter crescido em tempos mais recentes. Ginsberg (1993, 1) nota que em 1993 as percentagens de representação judaica nas instituições acadêmicas de elite eram sem dúvida maiores que no final dos anos 60. Ginsberg afirma também que apesar do fato de os judeus comporem apenas 2% da população, quase metade dos bilionários americanos eram judeus, como o eram aproximadamente 10% dos membros do Congresso americano. A super-representação judaica continua a ser aparente na mídia. Kotkin (1993, 61) nota que "o papel dos judeus dentro de Hollywood e no campo de entretenimento relacionado continua difundido". Ginsberg (1993, 1) nota que os donos da maior cadeia de jornais e do jornal mais influente (The New York Times) são judeus, como o são os diretores administrativos das três maiores cadeias de televisão e dos quatro maiores estúdios de filmes. A conclusão de Rothman e Lichter (1982, 98) parece correta: "Americanos de background judaico se tornaram um grupo de elite na sociedade americana, com uma influência cultural e intelectual muito além de seus números". (p. 128-129 do livro)