O Plano KalergiMais um plano para o domínio mundial?
Kalergi vê nos judeus os líderes do socialismo, comunismo e capitalismo. Aqui salta aos olhos a similaridade entre as visões de Kalergi e do Nacional-Socialismo quanto à avaliação do papel do povo eleito.Ele é considerado um dos precursores e idealizadores da moderna União Européia. Sua pessoa é glorificada em inúmeras homenagens aos mais diferentes líderes europeus. Todavia, seus escritos nos remetem a um calabouço racial. Seu nome: “Conde” Coudenhove-Kalergi.
Richard Nikolaus Coudenhoven-Kalergi
Em 3 de outubro de 1926, reuniam-se pela primeira vez alguns adeptos da idéia de uma Europa unida, para o Congresso Pan-Europeu em Viena. O organizador do encontro foi o “Conde” Coudenhove-Kalergi, que desde o início dos anos 20, defendia um ideário pan-europeu. Filho de um ex-embaixador do império austro-húngaro no Japão e abalado pela derrocada da monarquia, ele sonhava com uma grande Europa, uma verdadeira Pan-Europa, de Vladivostok até São Francisco.
O Plano Kalergi almejava desde seus primeiros documentos escritos, apresentados entre 1923 e 1925, a tomada de poder pelos judeus primeiramente na Europa e depois em todo o mundo.
O plano do suposto Conde baseava-se em um utópico racismo judaico e apoiava-se em uma “raça superior judaica”.
O conceito de “raça superior”, o qual é erroneamente postulado pela atual “história contemporânea” a Adolf Hitler, foi na verdade introduzido por Coudenhove-Kalergi para reforçar uma suposta reivindicação dos judeus pelo poder na Europa e em todo o mundo. O termo “raça nobre judaica” também é utilizado freqüentemente.
“O homem do futuro será o mestiço. [...]
A futura raça euro-afro-asiática, exteriormente semelhante ao egípcio, substituirá a diversidade dos povos pela diversidade de personalidades. Pois, segundo as leis hereditárias, a diversidade cresce com a diversidade dos progenitores, a unicidade com a unicidade dos progenitores. Nas famílias incestuosas, um filho assemelha-se ao outro: pois todos representam um mesmo tipo de família. [...] Incesto gera tipos característicos – Cruzamentos geram personalidades originais.”
[Richard Coudenhove-Kalergi, “Praktischer Idealismus”, 1925, pág. 22/23]
Como meio de alcançar este império mundial judaico, Kalergi é a favor da eliminação da Auto-Determinação dos Povos e, então, a eliminação do conceito de Nação através de grandes deslocamentos humanos ou imigração em massa.
Para tornar a Europa dominável pelos judeus, Kalergi quer transformar os homogêneos povos europeus em uma raça de mestiços, composta de brancos, negros e amarelos. A tais mestiços, ele confere características como crueldade e infidelidade, características tais que precisam ser criadas artificialmente e que ele julga ser indispensável para possibilitar o domínio judaico.
“A consequência é que o mestiço unirá a ausência de caráter, inescrupulosidade, indolência, desleixo, crueldade e falta de fidelidade, com a objetividade, flexibilidade, o espírito aguçado, ausência de preconceito e amplitude de horizonte.”
[Richard Coudenhove-Kalergi, “Praktischer Idealismus”, 1925, pág. 21]
No presente momento, podemos notar a presença de uma palavra horrível proveniente do vocabulário de guerra dos norte-americanos, a respeito da colonização do Afeganistão e do Iraque, e que mostra como as sementes de Kalergi foram levadas pelo vento. Chama-se “nationbuilding”, que significa mais claramente a criação artificial de Nações pelas mãos humanas.
A afirmação a respeito desta suposta inferioridade característica dos mestiços nunca foi comprovada. A superioridade de uma raça – portanto também dos judeus – nunca pôde ser comprovada. As experiências individuais de qualquer indivíduo contradizem essa afirmação.
“ [...] o judaísmo é o colo onde se levantará uma nova nobreza espiritual da Europa; o núcleo junto ao qual uma nova nobreza espiritual irá se agrupar: idealistas, repletos de espiritualidade e sentidos apurados, justos e confiantes, corajosos como os nobres feudais em seus melhores dias, que encaram alegremente a morte e a perseguição, ódio e desprezo, para tornar a humanidade mais espiritual, feliz e com boas maneiras. Quanto à coragem, perseverança e idealismo, os heróis e mártires judeus da revolução européia do leste e central não deixam nada a desejar em relação aos heróis não-judeus da Guerra Mundial – todavia, na questão espiritual, eles os ultrapassam inúmeras vezes.”
[Richard Coudenhove-Kalergi, “Praktischer Idealismus”, 1925, pág. 51]
O reconhecimento da igualdade de todos perante a lei seria utilizada por Kalergi até que o domínio da ordem jurídica estabelecida seja conseguido. Ele denomina tal passo como sendo a eliminação da desigualdade injustiçada.
Após a tomada de poder pela “raça nobre judaica”, também através da exigência por direitos iguais, este princípio deveria cair por terra: através da “justa desigualdade”, os judeus deveriam estabelecer seu domínio sobre os não-judeus.
“Somente Churchill se ateve preso também durante a guerra à ideia da Pan-Europa… O movimento Pan-Europeu agradece seu êxito principalmente à ativa participação de ambos os jornais mais influentes de Nova Iorque, o New York Times e o New York Herald Tribune.”
[Richard Coudenhove-Kalergi, “PANEUROPA 1922 até 1966”, pág. 73]
Kalergi vê nos judeus os líderes do socialismo, comunismo e capitalismo. Aqui salta aos olhos a similaridade entre as visões de Kalergi e do Nacional-Socialismo quanto à avaliação do papel dos judeus. Mas também quanto a essa afirmação, Kalergi nos deve uma última prova.
A grande influência dos judeus no governo norte-americano ou no serviço secreto soviético é notória. Cerca de 37% dos membros da NKWD pertenciam à etnia judaica e a proporção era maior ainda se analisássemos somente as posições de liderança. Todavia, os judeus tornaram-se minoria nesta ideologia – apesar de sua participação proporcional ser bem maior. Na ocasião da “revolta dos médicos”, Stalin retirou finalmente o poder deles, de forma que hoje sabemos que eles eram vistos pelo KPdSU como inimigos.
Mas dentro de um amplo contexto, Kalergi mostra uma inclinação judaica ao poder, somente afirmada atualmente pelo inimigos dos judeus e anti-semitas. Resta agora provar diante do exposto, o que é de fato verdade.
Através do Princípio Democrático, à minoria no Estado é indiscutivelmente renegado o poder. O poder fica com a maioria. O Plano Kalergi para a tomada do poder exige, todavia, a proteção de uma pequena minoria das represálias políticas: como a “raça superior judaica” – cujo poder sobre o Estado é o sonho de Kalergi – representa numericamente uma menor camada do poder e antevendo sabiamente já no início do século passado, Kalergi exige a proteção das atividades políticas dos judeus através do Código Penal.
“Principal portador dos corruptos assim como dos íntegros nobres intelectuais, do capitalismo, jornalismo e da literatura, são os judeus. A superioridade de seu espírito, predestina-os como fator principal de uma futura nobreza. Uma espiada na história do povo judeu explica sua vantagem na luta pela liderança da humanidade.”
[Richard Coudenhove-Kalergi, “Praktischer Idealismus”, 1925, pág. 49]
Ele exige que a incitação contra minorias religiosas e raciais seja punida em toda a Europa. Olhando em volta, podemos constatar que ele atingiu seu objetivo: em toda a Europa, a maioria pode ser vilipendiada impunemente, porém, as minorias gozam da proteção da lei que as livram de qualquer crítica pública…
A fossa que Kalergi elaborou em 1924 para a repressão da maioria e proteção da minoria, livrando o caminho dos judeus para o poder das eventuais críticas, desempenha seu papel até esses anos iniciais do novo século.
Finalmente, como se origina um movimento político? Como é possível financiar seu início? Seria ele o fruto da contribuição de muitos, ou seja, fruto da vontade popular; ou ele atende interesses obscuros, não percebidos pela grande maioria? Kalergi responde:
“No início de 1924, nós recebemos um telefonema do Barão Louis de Rothschild: um de seus amigos, Max Warburg, de Hamburgo, tinha lido meu livro e queria me conhecer. Para minha grande surpresa, Warburg me ofereceu espontaneamente 60.000 Goldmark para fomentar o movimento durante os três primeiros anos”
[Richard Coudenhove-Kalergi, “Uma vida pela Europa”, pág. 124/125]
Os bancos podem interferir na Auto-Determinação dos Povos através de secretos investimentos? Foi um membro da Casa Bancária dos Warburg que ajudou a organizar o golpe no congresso americano em 1913, o qual conferiu ao Federal Reserve Bank o direito de imprimir o dólar e, desta forma, alavancou a primeira posição chave da economia mundial.
Segundo os dados oficiais sobre a imigração, entram anualmente no continente Europeu cerca de 2-3 milhões de imigrantes. Se contarmos que a taxa de natalidade dos nativos é decrescente e dos imigrantes ultrapassa os 10%, concluimos que a médio prazo, o plano Kalergi estará plenamente realizado.