O Holocausto de Dresden
Na 2ª Guerra Mundial, não há nenhum critério objetivo que
pudesse deixar de fora como crimes contra a humanidade e
genocídio, o uso das bombas nucleares em Hiroshima e
Nagasaki, o bombardeamento de Dresden ou as violações
maciças de mulheres alemãs que os soldados russos fizeram -
tudo atos essencialmente contra a população civil. Se se
quer encher a boca com boas palavras sobre uma justiça para
todos, então na II Guerra Mundial houve crimes de guerra
cometidos pelos aliados e homens como Churchill e Truman têm
responsabilidades nesses crimes, já sem referir Stalin.
A Segunda Guerra Mundial estava no fim. Em 1945 Dresden não
era nenhum ponto militar. Não existiam bases militares em
Dresden, não era nenhum local estratégico, não existia
indústria pesada, não tinha defesas aéreas, não tinha
centros de comunicação importantes. Dresden era uma das mais
bonitas cidades da Europa e das que tinha maior índice
cultural do Velho Continente. Esta cidade era até conhecida
como cidade dos refugiados e tinha sido declarada cidade
hospital para os feridos da guerra. Dresden era uma das mais
belas cidades da Alemanha, a capital da Saxônia era
conhecida pela "Florença do Elba" devido à sua mundialmente
famosa arquitetura Barroca. A economia de Dresden era
sustentada, em tempo de paz, pelos seus teatros, museus,
instituições culturais e indústrias artesanais, nomeadamente
a cerâmica.
A sua população residente e permanente era de 630.000
pessoas, mas naquela altura a cidade estava a abarrotar de
refugiados provenientes de todo o Leste mas principalmente
da Prússia e da Silesia de onde fugiam aterrorizadas pelas
crueldades cometidas pelos bárbaros soldados soviéticos que
a isso eram incitados pelo demônio da propaganda Stalinista,
o judeu Ilja Ehrenburg. Este dirigente soviético em
campanhas maciças nas rádios e através de milhões de
panfletos repetia constantemente perante os soldados
vermelhos: "Matem, matem, matem. Ninguém é inocente. Nem os
que estão vivos nem os que ainda não nasceram" ou então "se
vocês, um dia, não tiverem matado pelo menos um alemão(ã) ,
então vocês não cumpriram o vosso dever moral para com a mãe
pátria Soviética ". Churchill nas suas memórias citava o
judeu Ehrenburg, na sua proclamação ao Exército bolchevista:
"Os Soldados Vermelhos ardem como se fossem de palha para
fazer dos alemães e da sua capital uma teia acesa da sua
vingança; para vós, soldados do Exército Vermelho, soou a
hora da vingança. Destroçai briosamente o orgulho racial das
mulheres alemãs; tomai-as como despojo legítimo. Matai!
Destruí, bravos e aguerridos soldados do Exército Vermelho".
Nesta altura os Aliados já sabiam que a Alemanha tinha
perdido a guerra. Ninguém que tivesse capacidade de decisão
- civil ou militar- acreditava que a Alemanha pudesse
resistir, muito menos atacar, as forças Aliadas. O próprio
Churchill queria pelo menos duas cidades destruídas a cada
mês que passasse - até que não restasse nenhuma! O
bombardeamento de Dresden só poderia ser entendido como um
ato premeditado de assassínio em massa.
Assim, a 13 e 14 de Fevereiro de 1945 perto de 1200
bombardeiros Aliados (principalmente americanos e ingleses),
seguidos de centenas de caças "bullet-spiting" levaram a
cabo um triplo 'raid' aéreo em Dresden. O código de guerra
dado a este bombardeamento foi "Clarion". O primeiro ataque
dos bombardeiros começou a cair às 10 horas do dia 13
largando bombas explosivas na parte velha da cidade para
destruir os telhados dos edifícios preparando assim o ataque
com engenhos incendiários. O ataque seguinte trouxe o
inferno transformando o centro da cidade - numa área com 3
milhas de comprimento e 2 de largura - num oceano de chamas.
A temperatura do ar atingia os 1100 graus Fahrenheit. Os
ventos fortes que se faziam sentir ajudaram á propagação
instantânea das chamas. Centenas de milhar de pessoas eram
queimadas vivas desde o primeiro ataque e continuariam a
morrer até ao terceiro.
Alguns dados sobre os bombardeamentos foram tornados
públicos mais tarde:
- O fumaça que saía da cidade via-se a 50 milhas de
distância e a 15.000 pés de altitude.
- Mais de três terços de Dresden ficou completamente
destruída em 14 horas de ataques.
- 24.866 casas desapareceram.
- 35.000 corpos foram mais tarde identificados.
- Perto de 500.000 corpos estavam irreconhecíveis,
transformados numa massa amarela derretida nas ruas.
Um jornal na altura contabilizou desta maneira os mortos que
não foram identificados:
- 37.000 crianças.
- 46.000 jovens em idade escolar.
- 55.000 hospitalizados, incluindo médicos, enfermeiros e
pessoal hospitalar.
- 12.000 pertencentes a equipas de salvamento.
- 330.000 descritos simplesmente como "homens e mulheres".
O pedágio da morte estava desconcertando. A extensão cheia
do Holocausto em Dresden pode mais prontamente ser contada
perdas que vão de 250.000 até 500000 pessoas morreram dentro
de um período de 14 horas, visto que estimativas daqueles
que morreram na escala de Hiroshima e de Nagazaki foram de
90.000 a 140.000.
As desculpas dos aliados para o massacre têm Dresden
"frequentemente comparado" com a cidade inglesa de Coventry.
Mas os 380 mortos em Coventry durante a guerra inteira não
podem começar a comparar com as 1.000 vezes mais que numeram
quem foi massacrado em 14 horas em Dresden. Além disso,
Coventry era um centro de munições, um alvo militar
legítimo. Dresden, na outra mão, somente tinha produzido
cigarros e remédios -- e os copos e os talheres podem mal
ser considerados ferragem militar!
Este não é dizer que as montanhas dos corpos deixados em
Dresden estiveram ignoradas pelo tribunal de Nuremberg. Em
um ironia final, o promotores apresentaram fotografias dos
mortos de Dresden como a "evidência" das atrocidades
nazistas contra os judeus nos campos de concentração!
Dresden – um Holocausto real
Cerca de 500.000 pessoas foram eliminadas “democraticamente” em uma noite!
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