A maior fraude da história
Por Nehemias Gueiros Jr *
FONTE: Jornal Pravda
"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis."
Mayer Amschel (Bauer) Rothschild
Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."
James Garfield
presidente americano, 1881.
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação),
dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi
assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por
eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são
os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no
tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez**
tem-se registro da "usura". Entre as várias definições do Aurélio
para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro
exagerado, mesquinharia.
Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido
implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras
ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era
feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder
de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que
possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as
pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como
temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema
Corte da antiga Israel)
controlava
o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de
meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa
corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O
povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo
Sanhedrin, vivia escravizado pelos
dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos,
Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta
sacrílega de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a
expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando
expansões e contrações financeiras, de geração em geração
enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la.
Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la,
a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o
poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média,
o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, e com
base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e
São Tomás de Aquino, afirmou que "o
propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de
bens necessária à condução da vida." De nada adiantou,
eis que a própria
Igreja conspirava com o Estado para
acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os
oprimidos com os "castigos" e as "bênçãos" do Todo Poderoso. Os
argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é
consagrada por lei através da prática bancária.
Já naquela época, vários religiosos e teólogos
condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como
podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas
sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados
em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado
conceito do fractional reserve lending, ou "empréstimo
baseado em reserva fracional" ou "empréstimo sem cobertura ou
lastro". Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples.
Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e
transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal
responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela
redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos
economistas sobre os chamados "ciclos econômicos", nada mais é do
que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados
pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve
lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e
continuaram a praticá-las até hoje.
A prática do "empréstimo sem lastro" continuou se expandindo antes
mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e
mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da
população em custódia para não serem roubados. Logo esses
negociantes — na realidade meros agiotas — perceberam que a maioria
das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à
herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros,
geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam
guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o
primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele,
a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a
contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os
moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos,
advindo daí a origem dos bancos modernos.
O usurário e a sua mulher
– Quentin Matsys, 1514 – Óleo sobre madeira – Museu do Louvre –
Paris
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional
reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da
Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era
controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que
utilizaram o mote "people’s bank" (banco do povo), para praticar
toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o
Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores,
representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo,
foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população,
que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o
conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se
transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no
mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo
emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns.
Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de
nações inteiras.
Em suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas
as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a
entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia
com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente
refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da
Inglaterra já estava operando,
um alemão chamado Amshel Moses Bauer1,
ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um
negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na
porta da sua loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho.
Rothschild significa "escudo vermelho" em alemão. O negócio
prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para
Amshel Moses Rothschild. Ele tinha
cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma
capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros,
principalmente às monarquias e reinos.
O mais velho, Amschel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena;
Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim
foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica
família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da
evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja
qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus
correligionários exercem — e continuam exercendo — poder sobre a
sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do
fractional reserve lending.***
"Os judeus, que são algo como nômades, nunca até
agora criaram uma forma cultural por si mesmos, e até onde eu posso
ver, nunca o farão, uma vez que todos os seus
instintos e talentos requerem uma nação mais ou menos
civilizada como hospedeira para o seu
desenvolvimento."
C. G. Jung
The State of Psychotherapy Today, Collected Works (Routledge), vol. 10 (1934).
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a
todos os países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente
nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América,
acabando por indiretamente causar a independência americana quando
restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas
aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o
modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais
os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados
Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário
lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James
Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia.
Foi durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o
seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin,
principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos
Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A
família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln
e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild.
Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta,
tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros
num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino
era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado
pois vários altos funcionários do governo americano eram membros. O
fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos
Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos,
como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas
apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova
Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele
chegou à América com um objetivo definido: comprar ações de um
grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema
financeiro americano. Schiff comprou quotas de participação numa
empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de
financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria
obter a cooperação de "peixes grandes" do segmento bancário
norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo
dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: ele era
enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias de alto valor para
distribuição no mercado americano. Foi no período pós-guerra civil
que a indústria americana efetivamente começou a florescer para se
transformar no colosso da atualidade.
Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas de
ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país,
além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das
empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria
financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do
Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha
recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira
empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos
anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e
parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D.
Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos
Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a
poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da
empresa em inglês: S.O. – leia-se ESSO), as ferrovias Union
Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império
do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que
consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da
Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão
de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária
de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers2,
Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje
atuantes no mercado financeiro, todos eles desde aquela época
controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma
bem simples: Schiff era o "chefe" do mercado financeiro de Nova
Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi
preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com seus
cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros
da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica
família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles
professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação.
Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle
financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há
250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do
fractional reserve lending ("empréstimo sem lastro"), que
consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de
dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage
and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo
de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas
mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra,
garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os
juros cobrados, vencesse quem vencesse3.
Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou
tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro.
Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos
centrais do mundo — voltados unicamente para o lucro e não para a
administração da economia dos seus respectivos países — e com a
inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes
determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a
se tornar o pais mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera
coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a
cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por
desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do
século XVIII, artífice da aliança com a França que auxiliou a
independência americana, afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra,
que tencionava financiar a nova república americana através da
estratégia da usura (fractional reserve lending): "É
muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda,
que se chama Colonial Script4.
Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da
indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e
os consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de
papel, controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar
juros a ninguém".
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no
Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os
parlamentares a bypassar a Carta Magna estadunidense e passar
esse controle aos moneychangers. Para que essa transição
fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse
fazer nada a respeito, seria necessário que o congresso americano
promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através
de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto
de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e
a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados
Unidos), popularmente conhecido como "Fed", várias vezes a família
Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada
tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado,
operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou
proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913
foi oposicionada por políticos decentes e honestos, a maioria dos
quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros
bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não
negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal
Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira
internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de
dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros
anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso
o fato de que o congresso americano concedeu ao FED o direito de
emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury)
sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem
qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede
de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também
compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e
cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as
contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) é, na
realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais
e pessoas físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a
seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores
segredos dos últimos 100 anos:
Rothschild Bank of London
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York (*)
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Banks of Italy
Goldman, Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank of New York
First National Bank of New York
James Stillman
National City Bank of New York
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce, New York
A.D. Jiullard
Hanover National Bank, New York
Jacob Schiff
Chase National Bank, New York
Thomas F. Ryan
Paul Warburg
William Rockefeller
Levi P. Morton
M.T. Pyne
George F. Baker
Percy Pyne
Mrs. G.F. St. George
J.W. Sterling
Katherine St. George
H.P. Davidson
J.P. Morgan (Equitable Life/Mutual Life)
Edith Brevour
T. Baker
(*) A Lehman Brothers pediu concordata em setembro de 2008, através da Seção Onze do U.S. Bankruptcy Code (Chapter Eleven)
Veio o Vigésimo Século e os moneychangers, sempre
representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam
firmemente estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do
fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) em todas
as grandes capitais européias. Era a hora de devotar atenção total
aos Estados Unidos da América, a nova nação emergente do mundo.
Ainda não existia um banco central americano, pois as várias
tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram
infrutíferas.
Finalmente, em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do congresso
em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para
votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio
contra o povo americano de que se tem notícia. Sob a presidência de
Woodrow Wilson, um democrata que chegou ao cargo alardeando a
bandeira de nunca permitir a criação de um banco central, foi
promulgado o Federal Reserve Act (Ato da Reserva Federal),
que instituiu um banco central privado, "disfarçado", não apenas
para dominar a emissão de moeda mas também para cobrar juros sobre
essa emissão. Nada mais do que a milenar prática da usura. Uma
verdadeira quadrilha estava em ação naquela época, dedicada a
alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending
(empréstimo sem lastro), que incluía J.P. Morgan (John Pierpont
Morgan)5
e que serviria de fundamento para a passagem tranqüila da legislação
que criou o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados
Unidos.
Todos foram escolhidos a dedo pelos Rothschild e preparados para
esse desfecho em 1913. Já famoso e muito rico, J.P. Morgan, que
circulava com desenvoltura em todos os altos escalões do governo
americano, começou a procurar um futuro presidente que apoiasse as
idéias dos moneychangers de criar um banco central privado,
com a finalidade primígena de lucro. Foi assim que conheceu Woodrow
Wilson, então reitor da universidade de Princeton, no estado de Nova
Jérsei.
O Federal Reserve System foi o desdobramento direto dessa
aproximação de Morgan com Woodrow Wilson, mesmo diante das várias e
infrutíferas tentativas de criar um banco central nos EUA ao longo
do século XIX e que resultaram em pelo menos dois presidentes
assassinados por oporem-se a essa idéia. O simples apoio de Wilson
às idéias dos moneychangers constituiu um ato de alta
traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto teria
sido o seguinte: "Todos os nossos problemas econômicos seriam
solucionados se apontássemos um comitê de seis ou sete figuras
públicas e homens espirituosos como J.P. Morgan para cuidar dos
assuntos de nosso país." Essa assertiva confirmou as
circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangers
estavam prestes a praticar para adquirir o controle fiscal e
monetário dos Estados Unidos.
O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota,
declarou: "Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro
dessa turma serão banidos dos negócios e a população será
atemorizada com as mudanças nas leis bancárias e monetárias." Os
inocentes cidadãos americanos foram mais uma vez tragados para a
noção da criação de um banco central e a conseqüente escravização
econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o
líder da National Monetary Commission, composta de
moneychangers fiéis a J.P. Morgan.
A finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso
americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar
quaisquer problemas que surgissem da oposição à intenção primordial
de lucro financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais
abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua
filha casou-se com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco
filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974),
Lawrence, Winthrop e David, depois dono e chairman do Chase
Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador
Aldrich embarcou num tour de dois anos pela Europa, para
consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra,
França e Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos
americanos cerca de US$ 300,000.00, uma soma fabulosa para aqueles
tempos.
Logo após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais
ricos e poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário
privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do
estado da Geórgia, Jekyll Island. Junto com eles viajou um
certo Paul Warburg, que recebia um salário de US$ 500,000.00 anuais
pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co. para conseguir a aprovação da lei
de criação do banco central americano e era sócio de ninguém menos
do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à
família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido
na derrubada do czar russo, empreitada que custou uns US$ 20
milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na
União Soviética.
Essas três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os
Schiffs e os Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo
dos anos, assim como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O
segredo desta reunião insular na Geórgia foi tão grande que os
participantes foram instruídos a usar somente seus primeiros nomes
para evitar que serviçais e criados descobrissem suas verdadeiras
identidades.
Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank
Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e
representante e protegé da família Rockefeller, confirmou a
realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday
Evening Post de 09.02.1935 ele disse: "Eu
me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós
sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo
ao congresso americano uma nova legislação bancária, não teríamos a
menor chance de sua aprovação."
A idéia principal da reunião em Jekyll Island era desdobrar a
intenção principal de reintroduzir um banco central privado para
controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo americano,
mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A
atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro)
era simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa
conspiração dos banqueiros privados americanos para seqüestrar a
economia americana se tornava cada vez mais importante diante da
competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o próprio
senador Aldrich diria anos depois: "Antes
da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros
novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova
Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro."
John Rockefeller disse a respeito: "A
competição é um pecado, temos que demovê-lo."
O crescimento da economia americana prosperou e as grandes
corporações do país começaram a se expandir a partir de seus
fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz
ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo
longe de seus tentáculos pois a indústria estava se tornando
independente deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação.
O nome do banco central americano consagrado naquela reunião secreta
de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve Bank, foi
escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem
fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome dos
cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina
de fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à
concorrência da nova instituição, que tinha a exclusividade de
imprimir as cédulas do dinheiro americano, criando dinheiro do nada,
sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às pessoas sob
juros.
Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos
com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de
pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de Iowe you,
"eu devo a você"). As pessoas compram esses títulos para garantir
uma taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do
papel, o governo repaga o valor principal mais juros e o título é
destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis
em poder do público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco
central americano para criar dinheiro do nada:
O Federal Open Market Committee (Comitê Federal do Mercado
Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro Americano no mercado
aberto. Esses títulos são comprados pelo banco central americano, o
Federal Reserve Bank. O Fed paga pelos títulos com
créditos eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses
créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed
simplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como
reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking6
ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do que o
valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles
conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a
pagar os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada.
O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa
equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os
correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria como
pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em
1929, do qual os moneychangers foram os únicos beneficiários
e retomaram todas as propriedades e os bens do povo americano para
revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão em
títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10
milhões, do nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed
simplesmente aciona sua gráfica e "imprime" os outros US$ 9 milhões
e começa a emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede
bancária comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do
total desse dinheiro novo e os demais bancos criam os 90%
restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação e
amplia o crédito e o consumo, levando as pessoas a comprarem mais e
gastarem mais, inflando as estatísticas de crescimento nacional. Mas
a verdadeira intenção desta operação é mais sinistra. Pretende o
controle absoluto sobre a economia. Para reduzir a quantidade de
moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é
simplesmente revertido. O Fed vende os títulos ao público e o
dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os empréstimos têm que ser
reduzidos em dez vezes o valor da venda porque, como vimos, o Fed
criou US$ 9 milhões do nada.
Mas a duvida persiste: como estas operações deliberadas de inflação
e deflação beneficiaram os grandes banqueiros privados que se
reuniram secretamente em Jekyll Island para planejar a monopolização
do sistema monetário americano e dominar a emissão de moeda?
Simples. Modificou radicalmente a reforma bancária realmente
necessária para criar um sistema de financiamento público livre de
dívidas, como os greenbacks7
do pres. Abraham Lincoln, representados por papel-moeda impresso e
emitido pelo governo americano durante a Guerra Civil americana
(1861-1865), um conflito entre os estados do norte contra os do sul.
Lincoln, tal como seus antecessores Jackson8
e Madison9,
era radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois
já conhecia a estratégia dos moneychangers.
Ele favorecia a emissão da moeda nacional diretamente pelo Tesouro,
um departamento cuja função era exatamente essa, a de atuar como
administrador da corrência do país. Quando o Tesouro emite moeda,
cada dólar impresso vale exatamente isso: um dólar, pois nasce
consagrado pela confiança da população e pela certeza de que o
dinheiro está sendo emitido sem especulação, sem incidência de
juros. O dinheiro emitido pelo Federal Reserve, por outro
lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção
firme de lucrar ao ser "emprestado" ao governo, pois é isso o que o
banco central faz: empresta dinheiro ao governo americano a juros.
Em outras palavras, a tão propalada missão de "guardião da moeda", e
"banco do povo", conceitos consagrados lá atrás através da criação
do Banco da Inglaterra, nada mais é do que lucrar a qualquer custo e
ainda controlar a emissão de moeda de um país. A estrutura do banco
central favorece a centralização da oferta de moeda nas mãos de
algumas poucas pessoas, com pouquíssimo controle político exercido
pelo governo estabelecido.
Desde a proclamação da independência americana que políticos sérios
e comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar da população da
América se insurgiram contra os moneychangers. Em carta
dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802: "Acredito
que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas
liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar
bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através
da inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes
corporações que crescerão em volta deles gradualmente controlarão a
vida econômica das pessoas, deprivando-as de todo o seu patrimônio
até o dia em que seus filhos acordem sem-teto, no continente que
seus pais e avós conquistaram."
Basta examinarmos o sistema de indicação política do presidente do
Fed, [atualmente Benjamim Schalom
Bernanke, mais conhecido como Paul Bernanke]. O chefe do
Fed é indicado pelo presidente da república mas tem mandato de
14 anos, separado da autoridade eleita pelo povo, muitas vezes
perpetuando-se no cargo. Notórios presidentes do banco como Paul
Volcker e Alan Greenspan constituem os verdadeiros "xerifes" da
economia americana, e, por conseguinte, exercem influência
planetária.
"E deves
destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não
terá piedade deles." Deuteronômio
7:
2-16
A criação do Federal Reserve Bank em 1913, consolidou
definitivamente o controle dos moneychangers sobre o sistema
financeiro americano, impedindo o retorno de uma política monetária
de financiamento público livre de dívidas como os greenbacks
de Lincoln e permitindo aos banqueiros criar 90% do dinheiro dos
Estados Unidos baseado apenas no conceito de fractional reserves
(reservas fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos
recursos) e emprestá-lo a juros. Menos de duas décadas após sua
criação, a grande contração de crédito realizada pelo Fed no
início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929.
A independência do Banco Central americano só aumentou desde então,
através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para
enganar o público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado
pelo governo foi a criação de uma junta governante (board of
governors) apontada pelo presidente do país e aprovada pelo
senado. Os banqueiros tinham apenas que garantir que seus
correligionários fossem os escolhidos para a junta, o que não era
difícil, já que os banqueiros tinham dinheiro e dinheiro compra
influência política em qualquer lugar do mundo.
Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma
verdadeira blitz de relações públicas. Os grandes banqueiros
de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para
financiar professores em universidades americanas importantes, em
troca de apoio ao novo banco central. O primeiro a ser cooptado foi
justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar
presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos
moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como
Aldrich Bill ("lei Aldrich") que logo foi apelidada pelo
público como Banker’s Bill, pois beneficiava apenas as
grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do
famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o
Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse: "O
plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico
financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político
Aldrich, pago pelo governo americano para representar o povo no
congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande
capital."
A lei não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos
banqueiros novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o
candidato democrata à presidência dos EUA. Coube ao filantropo e
financista Bernard Baruch a tarefa de "doutrinar" Wilson nesse
sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque final dos
moneychangers europeus ao sistema financeiro do Novo Mundo. Essa
luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew Jackson,
ferrenho opositor da idéia de um banco central privado. Mas a
capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante,
quando William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso
obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da
doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata
de Wilson. Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os
democratas tiveram o cuidado de "fingir" que oposicionavam a lei
Aldrich. Vinte anos depois, o congressista Louis McFadden, democrata
da Pennsylvania, diria: "A lei Aldrich foi abandonada no nascedouro
quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à presidência americana.
Os líderes democratas prometeram à população que se fossem guindados
ao poder não estabeleceriam um banco central para controlar as
finanças da nação. Treze meses depois esta promessa foi quebrada
e a nova administração do presidente eleito Wilson, sob a égide das
sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a monárquica
instituição do "banco do rei", nos mesmos moldes do Banco da
Inglaterra, para controlar integralmente o sistema monetário dos
Estados Unidos da América.
Após a eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch
apresentaram um novo projeto de lei, que Warburg denominou
de Federal Reserve System. O partido democrata ovacionou o
projeto, apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na
realidade, a lei era praticamente idêntica em quase todos os seus
aspectos. E foi assim que, no dia 22 de dezembro de 1913, às 11h da
manhã, com um quorum ínfimo de apenas três senadores e
apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve
Act foi aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o
congressista Lindbergh alertara: "Essa lei
estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust) na Terra.
Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado
pelo poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem
não perceber imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O
pior crime legislativo da História está sendo perpetrado por essa
lei dos banqueiros."
Esse verdadeiro ato de ganância e traição ao povo americano foi o
resultado de uma longa batalha entre os moneychangers da
Europa e os políticos americanos honestos. O sistema de
fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) seria para
sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e efetivamente
nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser
praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação
do povo e que foi consagrada na nova lei. A constituição americana,
tal como foi redigida, não apenas precluía o governo de editar
quaisquer leis (essa prerrogativa cabia somente ao congresso) como
também vetava a imposição de quaisquer taxas sobre a população.
Apenas os estados podiam criar taxas e emolumentos, como fora o
desejo dos founding fathers. A curiosa coincidência é que
apenas semanas antes da promulgação do Federal Reserve Act, o
congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda. Até
hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi
adequadamente ratificada antes de entrar em vigor.
O modelo de banco central criado pelos moneychangers nos
Estados Unidos, com fundamento no pioneiro Bank of England,
ganharia o mundo no século XX e hoje todos os países do planeta
possuem um banco central igual ou similar, baseado num sistema de
impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a juros, aos
governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses
governos e a população reféns de suas gananciosas políticas
monetárias, expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes
apraz. O líder inconteste dessa atividade é o Fed americano,
que "dita as regras" para seus congêneres em redor do mundo, mas o
mecanismo é exatamente esse.
Como o Fed é um banco privado, sua intenção primordial é
criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas e,
como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à
prova de erros. Desde os primórdios das atividades da família
Rothschild na Europa que os moneychangers sabiam que a única
garantia real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e
governos era o direito do devedor de taxar a população.
Em 1895 a Suprema Corte americana considerou inconstitucional uma
forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich
veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso
lobby no congresso para provar que a nova taxação era
necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam, sem se
dar conta de que haviam votado o "elo perdido" do tabuleiro de
xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os
Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do
mundo com seu conceito de "bancos centrais privados".
Em outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei
fiscal no congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar
impostos, o que era apenas permitido aos estados da união. Para os
moneychangers era essencial que o governo federal pudesse
taxar a população, sob pena de não conseguirem dar seguimento à
estratégia de criação de dívidas crescentes com aplicação de juros.
Essa estratégia foi repetida em todos os países do mundo durante o
século XX até que todos se tornassem devedores de seus bancos
centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de
impostos ao público.
Revendo a história do Vigésimo Século e a dos
Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a
sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers
manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os
dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas
atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao
socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante
todo o século passado, os moneychangers, que não têm país,
bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.
Eles financiavam um dos lados até que
estivesse suficientemente forte e pronto para uma guerra, depois
financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até ficarem
sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do
poço em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para
satisfazer a ganância e a usura dos argentários.10
Não é difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que os
moneychangers corriam era mínimo, pois os empréstimos que faziam
eram apenas constituídos de cédulas de papel criadas do nada,
através do sistema do
fractional
reserve lending (empréstimo sem lastro). A prática se tornou até
mais fácil com o advento dos computadores, que simplesmente
adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países
devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a
pagar seus impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus
governos estabelecidos. Foi assim que os moneychangers
europeus ganharam controle sobre as inocentes massas da civilização
do planeta e continuam a detê-lo na atualidade.
Para termos uma idéia da ativa participação dos moneychangers
na Primeira Grande Guerra (1914-1918) é preciso entender que o
conflito era essencialmente entre a Rússia e a Alemanha. A França e
a Inglaterra foram partícipes involuntários. Entretanto, ambos os
países tinham membros da família Rothschild no controle de seus
bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas
colônias ultramarinas. Os moneychangers insuflaram a guerra
sob o pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados
envolvidos até a exaustão física e material. Depois de quatro anos
de derramamento de sangue, os argentários reuniram-se com todos os
envolvidos e desenvolveram um sistema de taxação para pagar as
dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o surgimento do
nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma
forma.
A grande restrição creditícia imposta pelo Fed no início dos
anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto
em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia
americana ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers,
inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando
severas sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort
Knox, um dos grandes embustes americanos, famoso na literatura e no
cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de ouro, mas, que,
na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de seis
décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado
atualmente, que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia
de empréstimos feitos pelos argentários ao governo dos EUA.
Dez anos depois do crash, em 1939, todos os players de
um lado e de outro do Atlântico estavam tão depauperados que uma
nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers,
principalmente através do Fed americano, financiaram todos os
lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas receberam
dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a
bomba atômica, foi o coup de gras dos especuladores,
viabilizando a emergência dos americanos como primeira potência
mundial mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria
entre os americanos e a União Soviética, mais um projeto de alta
lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com
a corrida armamentista bipolar.
A Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam
(1959-1975) são exemplos das práticas do fractional reserve
lending praticada pelos bancos centrais para prover os governos
de recursos para custear os conflitos, então já sob controle global
dos moneychangers. O assassinato do presidente Kennedy em
Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição das circunstâncias
envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30.06.1963, Kennedy
promulgou a Ordem Executiva número 11.110, retirando do Fed o
poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal
norte-americano.
Com uma canetada, o pres. Kennedy criou as condições para encerrar
as atividades do Banco Central americano. Essa ordem restaurou ao
Depto. do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed
e, portanto, sem cobrança de juros. O dólar deixou de ser nomeado
Federal Reserve Note e passou a ser emitido como United
States Note e não seria mais emprestado ao governo, seria
impresso por ele, sem juros. Essa lei foi sua sentença de morte.
Cinco meses depois, em 22.11.63, Kennedy foi assassinado em Dallas
por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por Jack Ruby no
dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso. Jesus
também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do
templo judeu revelando sua ganância monetária e acabou morto. Diante
da possibilidade de perder o controle das massas e o direito de
cobrar taxas e impostos, os moneychangers agem rápida e
violentamente.
"E deves destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não terá piedade deles." Deuteronômio 7: 2-16
Alguém ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que
assola o planeta, iniciada com a retomada dos imóveis da categoria
sub-prime e depois com o desmantelamento da "bolha" de
investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar
severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres
com mais crueldade?
Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais,
liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é mesmo que
está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA,
injetando dinheiro nas empresas e nos bancos? Ele mesmo, o Fed.
Desta forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no
mercado, os bancos maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas
por uma bagatela e os revendem a preços usurários. Milhões de
pessoas e negócios vão à falência, perdem suas casas e até a roupa
do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta
trajetória de acumulação de dinheiro e poder.
"E deves
destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não
terá piedade deles." Deuteronômio
7:
2-16
"E deves
destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não
terá piedade deles." Deuteronômio
7:
2-16
"E deves destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não terá piedade deles." Deuteronômio 7: 2-16
Desconhecidas pela grande maioria das pessoas no planeta, essas
informações estão a clamar uma decisão séria e definitiva da
população diante desse cruel
sistema de ganância e poder exercido por um pequeno
grupo há mais de 300 anos, em contrapartida aos
ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus
professados pela religião. Será que somos suficientemente
civilizados para tomar esta decisão de forma adequada, quer
individual ou coletivamente, para as futuras gerações? Ou também
nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades e do poder que
ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?
Uma coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está
estabelecida, não subsistirá por muito mais tempo. Os problemas
gerados pela cultura do dinheiro, do lucro, da ganância e do
individualismo já estão destruindo a natureza do planeta de forma
irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da
delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou
mais tarde. Se não enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre
fortes X fracos e ricos X pobres, buscando ascender a uma
consciência coletiva mais humana e amorosa e suprimindo os valores
argentários, estaremos certamente acelerando nosso caminho para o
fim. É preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento
espiritual, se quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das
gerações futuras.
Observe a ladina estratégia da
ganância e da cobiça, e as perversas táticas da usura e da
agiotagem:
Assista à continuação do vídeo Dinheiro é
Dívida
"O mundo já está preparado para se submeter a um governo mundial. A soberania supranacional de uma elite de intelectuais e de banqueiros mundiais, seguramente é preferível à autodeterminação nacional."
David Rockfeller
1991.
E enquanto isso, aqui no
Brasil ...
Logo depois, a jornalista foi
discretamente afastada...
A usura judaica e a criminosa
agiotagem dos judeus Rothschild, e a dos seus sabujos "brasileiros",
já tinha sido denunciada por Gustavo Barroso em
Brasil, colônia de banqueiros.
NOTAS E REFERÊNCIAS
Todas as citações deste artigo, quer no texto principal, quer em notas de rodapé, podem ser conferidas em livros e matérias atuais e da época, ou diretamente pela Internet através de ferramentas de busca como o Google e outros.
1 Pai de Mayer Amschel [Bauer] Rothschild, autor da afirmação que abre o texto acima.
2 Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro/2008 para evitar a falência.
3 A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave "Waterloo" + "Nathan Rothschild". É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.
4 Veja no Google, sempre entre aspas para "focar" a pesquisa.
5 Banqueiro, financista e colecionador de arte americano que dominou o financiamento corporativo e a consolidação industrial no século XIX, ele articulou a fusão das empresas Edison General Electric e Thompson-Houston Electric Company que se transformou na General Electric, a conhecida GE. Também participou ativamente da criação da United States Steel Corporation, fruto da união da Federal Steel Company com a Carnegie Steel Company, que se tornou uma das grandes siderúrgicas americanas. Doou grande parte de sua fabulosa coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.
6 Fractional Reserve Banking = Sistema Bancário de Reserva Fracional, em que apenas uma pequena fração (às vezes até nenhuma, zero) dos depósitos bancários tem lastro em moeda corrente disponível para saque dos depositantes.
7 Greenback = verso verde. Os dólares impressos por determinação do presidente Abraham Lincoln tinham o verso em cor verde, para diferenciá-los das demais cédulas da moeda americana.
8 Do presidente Andrew Jackson, ao expulsar uma delegação de banqueiros internacionais do Salão Oval da Casa Branca: "Vocês são um ninho de vespas e ladrões cuja única intenção é acampar em torno da administração federal americana com sua aristocracia monetária perigosa para as liberdades do país".
9 Do presidente James Madison (quarto presidente americano): "A história registra que os moneychangers se utilizaram de toda sorte de abusos, intrigas e de todos os meios violentos possíveis para manter o controle sobre governos através da emissão de moeda".
10 A propósito, leia sobre "A
República de Weimar", período de inflação galopante na Alemanha
entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, em que o poder de
compra do marco alemão foi completamente pulverizado pela altas
taxas cobradas dos países aliados vencedores do conflito.
* Nehemias Gueiros
Jr. é advogado especializado em Direito Autoral e CyberLaw,
Professor da Fundação Getúlio Vargas/RJ., Professor da pós-graduação
da Escola Superior de Advocacia da OAB/RJ e Consultor Jurídico do
site CONJUR (www.conjur.com.br) Rio de Janeiro - BRASIL.
** Cabe aqui uma pequena retificação, pois há documentos e registros da usura e da ganância judias que remontam até trezentos anos antes da data referida pelo autor. Ver a nota de rodapé de número 2 referente ao segundo parágrafo de A usura e a ganância judias.
*** Apesar de algumas pessoas jurarem, até pela alma da própria mãe, que não sabem de nenhum conluio internacional judaico, é uma judia, Hannah Arendt (citada pelo judeu Attali) quem diz:
"Não existe melhor prova desse conceito fantástico de um governo mundial judaico do que essa família, os Rothschilds, estabelecidos em cinco países de regimes diferentes, poderosos em cada um, em estreitíssimas relações de negócios com pelo menos três desses governos, e sem que guerras e conflitos entre essas nações jamais tenham, nem ao menos por algum momento, abalado aquela firme solidariedade entre banqueiros."
E o que dizer então da prepotência e desfaçatez do banqueiro judeu David Rockfeller?
"O mundo já está suficientemente
preparado para se submeter a um governo mundial. A soberania
supranacional de uma elite de intelectuais e de banqueiros mundiais,
seguramente é preferível à autodeterminação nacional."
Até quando ? ...
Aqueles que defendem, ou desculpam, a bestialidade judeo-israelita contra o povo palestino, ainda não entenderam o que essa gente anda fazendo?
De que mais precisam para se convencerem da perversidade da cabala judeo-sionista, não só na Palestina, mas aqui entre nós?
Quantas crises financeiras provocadas por essa gente ainda serão necessárias para que os seus crédulos defensores entendam o golpe que está sendo cometido contra eles próprios e contra as nossas sociedades e nações?
Não conseguem entender que a terrível campanha de extermínio contra o povo palestino é apenas a expressão local do caráter e da bestialidade dessas organizações secretas ou descaradas, infiltradas e instaladas entre os vários países do planeta?
Esses cidadãos tão bem intencionados, ainda não entenderam que os bombardeios do exército judeu contra as instalações civis da ONU, são o hediondo sinal da arrogância e da insolência judia contra a humanidade e contra as nações do mundo?
Ainda não entenderam que essa aberração moral e política chamada Israel, é apenas a testa-de-ferro, ou a face visível de criminosas organizações apátridas e entidades parasitas, incrustadas em nossos países e nações?
Só uma última pergunta: Por qual estrangeira razão, ou tortuoso raciocínio, alguém ia preferir ainda confiar nesses banqueiros sem pátria, e em seus políticos corruptos e sociólogos e jornalistas venais, para duvidar do patriotismo e da seriedade de um verdadeiro brasileiro como Gustavo Barroso, ou de um César Lattes, ou de um Martinho Penido-Burnier, ou de Paul Rassinier, ou do Mahatma Gandhi?
Alfredo Braga