Justamente no ponto alto do massacre sionista, onde
sofre o povo palestino em Gaza, o Professor Faurisson reafirma que
durante a Segunda Guerra Mundial nunca ocorreu um genocídio contra
os judeus e que os nacional-socialistas, sob Hitler, nunca cometeram
aquilo que hoje se entende por “o Holocausto”. Desde que ele então
anunciou sua convicção, o
lobby
judaico não cessou de combater suas pesquisas históricas e
opiniões, além de persegui-lo. Eu o encontrei, pela primeira vez, há
mais de dois anos, na
Conferência
Internacional sobre o “Holocausto”, que aconteceu em Teerã.
Desde então eu o encontrei várias vezes e nos correspondemos
frequentemente. Com a guerra de Israel contra Gaza, o Prof.
Faurisson renova sua posição contra os judeus e seus ataques,
descobrindo suas intenções e infâmia e revelando-as a todos. Eu lhe
pedi para conceder uma entrevista ao
Echorouk (Alvorada, um importante jornal árabe da
Argélia), a qual ele atendeu prontamente. Segundo sua visão da
situação, Prof. Faurisson profetiza a longo prazo a derrocada dos
judeus em sua ocupação da Palestina. Estes judeus sofrerão o mesmo
destino dos antigos ocupantes.
Robert Faurisson, quem é você?
Eu tenho quase 80 anos. Eu nasci perto de Londres, em 1929, de
pai francês e mãe escocesa. Eu sou cidadão britânico e ao mesmo tempo francês.
Eu lecionei na Sorbonne e na Universidade de Lyon. Eu possuo o exame público de
Filologia (francês, latim e grego) e doutorado em literatura e ciências humanas
(onde entra também a História). Meus dois pontos de interesse são por um lado a
“Literatura francesa moderna e contemporânea”, e por outro a “Crítica de textos
e documentos (literatura, história e mídia)”. Eu me aprofundei principalmente na
propaganda
de guerra durante a Segunda Guerra Mundial.
Você poderia discorrer aos leitores
argelinos em qual estágio está suas pesquisas, a quais têm como objetivo
analisar a história daquilo que se entende hoje por
“o Holocausto” judeu?
No processo de Nuremberg (1945-46), o tribunal dos vencedores
acusou a Alemanha vencida, entre outras acusações, de 1) ordenar e planejar o
extermínio físico dos judeus europeus, 2) desenvolver e utilizar para isso uma
arma de destruição em massa, denominada “câmara de gás”, 3) conseguir
principalmente com esta arma, mas outras também foram utilizadas, a morte de
seis milhões de judeus.
Como você revidou estas acusações?
Para consolidar esta tripla acusação, aceita há mais de 60 anos
pela mídia de massa, não foi apresentada uma única prova que suporte uma
verificação. Eu cheguei à seguinte conclusão:
A alegada câmara de gás de Hitler e o suposto genocídio contra
os judeus constituem uma única mentira histórica, que possibilitou um golpe
político-financeiro gigantesco, cujos aproveitadores em primeira linha são o
Estado de Israel e o sionismo internacional, e cujas vítimas em primeiro plano
são o povo alemão – mas não seus líderes – e o povo palestino em sua totalidade.
Quais foram as conseqüências em sua
trajetória de vida devido aos resultados de sua pesquisa histórica, as quais
estão em desacordo com a opinião pública, naquilo denominado de “o Holocausto”?
Minha vida virou um inferno em um dia julho de 1974, quando eu
fui apresentado pelo jornal israelense Yedioth Aharonoth. Desde 1974 até os dias
de hoje, eu sofri dez ataques físicos, inúmeros processos judiciais e
condenações, e eu não pude mais lecionar na universidade.
Na França, para silenciar os “Revisionistas”, o que nós somos de
fato, o lobby judaico conseguiu aprovar uma lei especial – a lei Fabius-Gayssot,
de 13 de julho de 1990, baseada numa lei israelense de julho de 1986. Laurent
Fabius é um deputado socialista, rico e judeu, enquanto Jean-Claude Gayssot é um
deputado comunista. A lei Fabius-Gayssot prevê uma pena de um ano de reclusão,
uma multa de € 45.000 e diversas outras penalidades contra todos aqueles que
“questionarem” o suposto “Holocausto”. Em quase todo o ocidente, com mais ou
menos leis especiais, o Revisionismo é punido com rigor. Um determinado número
de meus colegas revisionistas ou amigos se encontram atualmente na prisão, por
muitos anos, principalmente na Alemanha e na Áustria, países com os quais desde
1945 ainda não foi firmado um
Tratado de
Paz, e cujos governos sucumbem à vontade dos vencedores da Segunda Guerra
Mundial.
O “Holocausto” se tornou um tabu mundial?
No mundo ocidental é permitido duvidar de qualquer religião, com
exceção de “o Holocausto”. Pode-se fazer piadas sobre Deus, Jesus, Maomé, mas
não sobre aquilo que Simon Wiesenthal, Elie Wiesel ou Simone Veil contaram sobre
o suposto genocídio ou as alegadas câmaras de gás. Auschwitz se tornou um local
sagrado. Excursões são organizadas para lá. Pode-se ver lá os supostos restos
pessoais dos supostos gaseados: sapatos, óculos, cabelos e latas do inseticida
Zyklon-B, apresentado como um produto que era usado para matar judeus, embora
ele tenha sido utilizado para desinfetar as roupas e os alojamentos, os quais
foram alvos de epidemias de tifo. Contam-nos que os alemães levaram a cabo na
Europa “a solução da questão judaica” e que com esta solução eles, supostamente,
esconderam sua verdadeira intenção de exterminar os judeus. Isso é falso. Não se
pode trapacear. Os alemães procuraram na verdade “uma solução territorial para a
questão judaica”. Eles queriam deportar os judeus para um território que seria
deles. Está correto que por um período anterior à guerra, eles pensaram que este
território poderia ser a Palestina, porém, eles perceberam rapidamente que esta
solução seria impossível e por respeito ao “nobre e bravo povo árabe” (sic! Eu
garanto estas palavras), ela teve de ser descartada.
O que aconteceu finalmente então?
Na esperança de neutralizar os judeus durante a guerra, os
alemães colocaram um determinado número deles em Campos de Concentração e de
Trabalhos Forçados, até que a guerra terminasse. Eles adiaram a solução final
para o pós-guerra. Durante a guerra a até os últimos meses do conflito, eles
diziam aos aliados: “Vocês admiram os judeus? Pegue-os. Nós estamos dispostos
a enviar tantos judeus europeus quanto vocês queiram, mas sob uma condição:
estes judeus deverão permanecer na Grã-Bretanha até o final do conflito. Eles
não poderão ir para a Palestina sob hipótese alguma. O povo palestino já sofreu
tanto nas mãos dos judeus, que seria um “ultraje” (sic!) adicionar mais isso a
este martírio.”
Isso me leva a lhe perguntar; qual é sua
opinião sobre o massacre que ocorre atualmente em Gaza?
Hoje, mais do que nunca, o povo palestino vive um pesadelo. O
exército israelense executou as operações “Uvas da cólera”, depois “Escudo de
defesa” em Jenin, seguida da operação “Arco-Iris” e da operação “Dias de
penitência”, e vem agora a operação “Chumbo endurecido”. Em vão! Na minha
opinião, em vão, pois o Estado de Israel não terá nem a duração do império
franco em Jerusalém, ou seja, 89 anos. A maioria dos judeus irá deixar esta
terra sob o mesmo pânico dos colonos franceses na Argélia, em 1962, ou como o
exército norte-americano deixou Saigon em 1975. Palestina se tornará uma terra
livre, onde muçulmanos, cristãos, judeus e outros poderão viver juntos. Em todo
caso este é meu desejo, aquele que eu nutro, eu mesmo que há 34 anos sou tratado
como um tipo de palestino. Eu falei isso a 11 e 12 de dezembro de 2006, durante
a Conferência sobre o “Holocausto”, que aconteceu em Teerã sob a égide do
Presidente
Ahmadinejad. Nós todos possuímos o meio para apoiar a liberdade da
Palestina. Este meio consiste em deixar o mundo todo tomar conhecimento das
conclusões da pesquisa revisionista. Deve-se retirar todo o crédito do suposto
“Holocausto”, a arma número 1 do sionismo e do Estado de Israel. Esta mentira é
a espada e o escudo deste país. Seria absurdo se defender contra o armamento
militar dos israelenses e deixar que a arma número 1 se mantenha como marca
registrada mundo afora.
Eu tomei conhecimento há pouco, que você
está ameaçado por um novo processo, porque você contestou a realidade do
“Holocausto” judeu – o que é proibido na França. Quando terminará seus problemas
com a justiça, já que logo você estará com 80 anos?
Eu lhe participo aqui que em meu próximo processo, cuja data eu
ainda não conheço, irei dizer o seguinte aos três juízes do XVII Tribunal de
Justiça de Paris (2-4, Boulevard du Palais, Paris 1. Arrondissement):
“Todo aquele que afirmar que as supostas câmaras de gás dos
nazistas e o suposto genocídio contra os judeus seja uma realidade histórica, se
vê, consciente ou não, apoiando uma terrível mentira, que representa a arma
número 1 da propaganda de guerra de Israel, um das nações coloniais mais
racistas e imperialistas. Aquele que ousa se colocar a favor do Mito do
“Holocausto”, queira ver suas mãos! Suas mãos são vermelhas com o sangue das
crianças palestinas!”
http://abbc.net/faurisson/fr/interv-echorouk.htm
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